A fissura labiopalatina, também conhecida como fenda labial e/ou palatina, é uma das malformações craniofaciais mais comuns no mundo. Ela pode afetar o lábio, o palato (céu da boca) ou ambos, e surge ainda nas primeiras semanas de gestação, quando as estruturas faciais do embrião estão se formando.
Na Clínica Origem de Medicina Fetal e Diagnóstica, em Maringá, sob coordenação do Dr. Leandro Valim, os exames morfológicos realizados de forma detalhada permitem o diagnóstico precoce dessas malformações, possibilitando planejamento, acolhimento e resultados excepcionais tanto para o bebê quanto para a família.
👶 O que é a Fissura Labiopalatina?
A fissura labiopalatina ocorre quando há falha na fusão dos processos faciais do embrião entre a 4ª e a 8ª semana de gestação. Dependendo da localização e da extensão, ela pode se apresentar como:
Essa alteração pode ter impacto funcional (fala, alimentação, audição) e estético, mas o tratamento moderno proporciona excelentes resultados quando há diagnóstico e acompanhamento precoces.
🌍 Incidência e prevalência
As fissuras orofaciais ocorrem em cerca de 1 a cada 700–1500 nascidos vivos, dependendo da população estudada. No Brasil, a prevalência é semelhante à média mundial, o que significa que, em cidades de médio porte como Maringá, casos são diagnosticados com frequência em serviços de medicina fetal.
A distribuição é desigual: há maior incidência em populações asiáticas e indígenas e menor em afrodescendentes. O sexo também influencia — meninos apresentam mais fissuras de lábio com ou sem palato, enquanto meninas têm maior prevalência de fissura palatina isolada.
🧬 Causas e fatores de risco
A origem da fissura labiopalatina é multifatorial. Isso significa que fatores genéticos e ambientais atuam em conjunto para determinar o desenvolvimento da malformação.
Entre os principais fatores de risco estão:
Embora a suplementação de folato não elimine completamente o risco, ela é fortemente recomendada antes e durante o início da gestação por seus benefícios gerais na formação fetal.
🩻 Diagnóstico pré-natal: o papel do ultrassom morfológico
O diagnóstico pré-natal é fundamental para tranquilizar a família e planejar o tratamento adequado.
Na Clínica Origem, o Dr. Leandro Valim realiza ultrassonografias morfológicas de alta resolução, que possibilitam identificar a fissura labiopalatina ainda no segundo trimestre de gestação (18 a 24 semanas).
🔹 Fissura labial – geralmente identificada no corte coronal do rosto fetal.
🔹 Fissura palatina – mais difícil de visualizar, especialmente quando isolada, podendo requerer técnicas tridimensionais (3D-US) ou ressonância magnética fetal.
🔹 Diagnóstico precoce (1º trimestre) – em exames especializados, é possível suspeitar da fissura pela análise do retronasal triangle e do maxillary gap, entre 11 e 13+6 semanas.
A Clínica Origem utiliza protocolos internacionais de imagem (ISUOG e SMFM), garantindo precisão e segurança no diagnóstico.
🧪 Avaliação genética e investigação complementar
Após a identificação da fissura, é essencial avaliar se há outras malformações associadas.
Em até 30 % dos casos, a fissura labiopalatina pode estar ligada a síndromes genéticas ou anomalias cromossômicas. Por isso, o aconselhamento genético é uma etapa fundamental.
Os exames indicados incluem:
O objetivo é oferecer um prognóstico completo e personalizado para cada gestação.
🧩 Prognóstico e tratamento
A boa notícia é que, na maioria dos casos, especialmente quando isolados, o prognóstico é excelente.
Após o nascimento, o bebê é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por:
As cirurgias reparadoras são realizadas em etapas: a reconstrução do lábio costuma ocorrer entre 3 e 6 meses, e a do palato por volta dos 12 meses de vida.
Com tratamento adequado, a criança pode desenvolver fala, alimentação e autoestima plenamente saudáveis.
🤰 Condutas durante o pré-natal
O manejo ideal envolve acolhimento e informação.
Na Clínica Origem, o Dr. Leandro Valim orienta cada família quanto às etapas seguintes e coordena o acompanhamento com equipes cirúrgicas e de apoio. As principais condutas incluem:
✅ Confirmar extensão da fissura (unilateral, bilateral, completa ou incompleta).
✅ Investigar anomalias associadas e solicitar exames genéticos.
✅ Encaminhar a gestante para aconselhamento especializado.
✅ Planejar parto em ambiente preparado para suporte neonatal e fonoaudiológico.
O parto, em geral, pode ocorrer pela via obstétrica habitual, desde que haja equipe preparada para suporte à amamentação e alimentação.
🏥 A importância do diagnóstico na Clínica Origem – Maringá (PR)
A Clínica Origem de Medicina Fetal e Diagnóstica, referência em Maringá e região, realiza exames morfológicos de alta precisão que possibilitam a identificação precoce de fissuras labiopalatinas e outras malformações craniofaciais.
Sob coordenação do Dr. Leandro Valim, especialista em Medicina Fetal, a clínica adota protocolos atualizados de imagem e oferece um acompanhamento humanizado e integral à gestante e à família.
Além do diagnóstico, o centro se destaca pelo suporte interdisciplinar — unindo tecnologia, empatia e medicina baseada em evidências para garantir o melhor desfecho possível.
❤️ Mensagem final
A fissura labiopalatina é uma condição tratável e com excelentes resultados quando diagnosticada precocemente. O mais importante é que a família receba informação correta, apoio emocional e orientação profissional de qualidade.
Em Maringá, a Clínica Origem, sob a liderança do Dr. Leandro Valim, oferece o que há de mais moderno em diagnóstico por imagem e acompanhamento fetal.
A medicina fetal atual não se resume a “ver o bebê”, mas sim a preparar o futuro com cuidado, técnica e sensibilidade.