Ultrassom Obstétrico com Perfil Biofísico Fetal: por que e quando realizar?

Criado dia 5 de novembro de 2025

Entenda o que é o perfil biofísico fetal (PBF), como é realizado, quando está indicado e por que ele é fundamental para o bem-estar do bebê no fim da gestação. Saiba como a Clínica Origem, em Maringá, conduz o exame com excelência sob direção do Dr. Leandro Valim.


O que é o Perfil Biofísico Fetal (PBF)?

perfil biofísico fetal (PBF) é um método de avaliação do bem-estar do bebê no útero, baseado em parâmetros ultrassonográficos e, em sua versão clássica, complementado pelo exame de Cardiotocografia. O objetivo é identificar precocemente sinais de sofrimento fetal e orientar condutas seguras — como intensificar o seguimento, indicar internação, maturação pulmonar ou, em alguns casos, antecipar o parto no momento mais adequado.

Na Clínica Origem de Medicina Fetal e Diagnóstica, em Maringá (PR), o Dr. Leandro Valim utiliza protocolos padronizados e equipamentos de alta resolução para realizar o PBF com rigor técnico e acolhimento, garantindo medições reprodutíveis e uma comunicação clara com a família.


Como o PBF é calculado?

O PBF clássico considera cinco componentes, cada um valendo 2 pontos (presente) ou 0 ponto (ausente), totalizando 0 a 10:

  1. Movimentos respiratórios fetais (ultrassom)
  2. Tônus fetal (ultrassom)
  3. Movimentos fetais globais (ultrassom)
  4. Volume do líquido amniótico (ultrassom; por single deepest pocket ou AFI)
  5. Reatividade cardíaca fetal (Cardiotocografia)

Interpretação usual do escore total:

  • 8–10: Tranquilizador (normal), desde que o líquido amniótico esteja adequado.
  • 6: Duvidoso  — a interpretação depende da idade gestacional e de outras condições clínicas; pode requerer reavaliação em 24 horas ou complementação com outros exames (exemplo: Doppler Obstétrico).
  • 4 ou menos: Alto risco de hipóxia; necessidade de intervenção imediata dependendo da idade gestacional e do quadro materno-fetal.

Atenção ao líquido amniótico:

  • maior bolsão vertical (SDP) abaixo de 2,0 cm sugere oligoidrâmnio;
  • polidrâmnio (AFI >24 cm) também tem implicações, embora diferentes, e pode requerer investigação direcionada.

O que cada componente avalia?

  • Movimentos respiratórios fetais: observação de ciclos de “respiração” do diafragma do bebê em janelas de tempo pré-definidas. Ausência persistente pode indicar hipóxia ou sonolência fetal prolongada.
  • Tônus fetal: presença de extensão/flexão de membros, abertura/fechamento de mãos e postura global. O tônus é um marcador sensível da integridade neurológica.
  • Movimentos globais: movimentos corporais amplos indicam bom estado neurológico e oxigenação satisfatória.
  • Líquido amniótico: reflete a função placentária crônica e a perfusão renal fetal. Alterações importantes (oligoidrâmnio) aumentam o risco de sofrimento e complicações.
  • Reatividade cardíaca (Cardiotocografia): avalia acelerações da frequência cardíaca fetal relacionadas a movimentos; a reatividade é um sinal indireto de bem-estar e reserva de oxigênio.

Quando solicitar o Perfil Biofísico Fetal?

Embora possa ser utilizado em qualquer momento conforme a indicação, o PBF ganha especial importância no terceiro trimestre (geralmente a partir de 32 semanas), quando a tomada de decisão sobre manter a gestação versus indicar o parto precisa de informações integradas e confiáveis.

Principais indicações:

  • Gestantes com hipertensão/preeclâmpsia ou histórico de pré-eclâmpsia;
  • Diabetes gestacional ou pré-gestacional;
  • Restrição de crescimento fetal (RCF) ou suspeita de insuficiência placentária;
  • Doenças autoimunes (ex.: lúpus) ou trombofilias;
  • Gestação pós-termo (≥41 semanas), em conjunto com outras avaliações;
  • Oligoidrâmnio ou polidrâmnio;
  • Diminuição percebida dos movimentos fetais;
  • Gestação gemelar com complicações (ex.: discordância de crescimento, suspeita de síndrome de transfusão feto-fetal em monocoriônicas);
  • Exposição a infecções ou condições maternas com potencial impacto hemodinâmico fetal.

Na Clínica Origem, o Dr. Leandro Valim avalia cada caso de forma individualizada, combinando o PBF com Doppler obstétricobiometria e perfil materno, para maximizar a segurança do bebê e da gestante.


PBF, Doppler e outras ferramentas: integração que salva vidas

O PBF não substitui outras avaliações, mas se soma a elas. Na prática clínica moderna, as decisões são tomadas integrando:

  • Doppler obstétrico (artérias uterinas, artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso);
  • Crescimento fetal seriado (biometria: DBP, CC, CA, CF);
  • Líquido amniótico;
  • Cardiotocografia e, quando necessário, perfil biofísico modificado;
  • Condições maternas (preeclâmpsia, diabetes, isoimunização, infecções).

Essa visão multiparamétrica permite definir quando intensificar vigilânciaquando internar e, em cenários críticos, quando interromper a gestação com a melhor relação risco–benefício.


Como é o exame na prática?

O exame é indolor, seguro e não invasivo. A gestante permanece em decúbito dorsal ou leve inclinação lateral, e o médico utiliza o transdutor para observar os movimentos, tônus, respiração e líquido em um período de observação padronizado. O NST pode ser realizado na sequência, monitorando a frequência cardíaca fetal e as acelerações.

Duração média: 20 a 40 minutos (variando conforme a reatividade fetal, necessidade de registro e protocolos).
Preparo: normalmente, não exige preparo específico. Recomenda-se trazer exames prévios (ultrassom, laboratoriais) e informar qualquer redução de movimentos fetais percebida recentemente.


Quando repetir? Periodicidade e monitoramento

frequência do PBF depende do risco obstétrico. Em gestações de alto risco, é comum a periodicidade semanal, podendo ser duas vezes por semana em situações com RCF, oligoidrâmnio importante ou preeclâmpsia. A decisão é individualizada.

Importante: um PBF normal não garante que o estado fetal permanecerá estável por longos períodos. Por isso, o seguimento sério e programado, aliado à orientação à gestante para reconhecer redução de movimentos, é determinante para desfechos favoráveis.


Segurança do exame e boas práticas

A ultrassonografia obstétrica é considerada segura quando realizada por profissionais capacitados, seguindo limites de exposição acústica e diretrizes internacionais. Na Clínica Origem, os exames são feitos com tecnologia de última geração e protocolos baseados em evidências, com foco na qualidade da medição e na experiência acolhedora da família.


Experiência na Clínica Origem, em Maringá

Clínica Origem de Medicina Fetal e Diagnóstica se consolidou como referência regional em medicina fetal na região de Maringá (PR). Sob direção do Dr. Leandro Valim, a clínica oferece:

  • PBF completo com protocolos padronizados;
  • Integração com Doppler obstétrico e biometria;
  • Atenção humanizada, com explicações claras e tempo de acolhimento;
  • Ambiente confortável para a gestante e seus familiares;
  • Entrega de registros e relatórios compreensíveis, úteis para a equipe obstétrica.

Endereço: Av. Joaquim Duarte Moleirinho, 2124 – Sala 02 – Jardim Betty, Maringá – PRCEP 87060-391.
Site: www.origemmed.com.br
Direção médica: Dr. Leandro Valim — Médico especialista em Medicina Fetal.


Perguntas frequentes

1) O PBF é indicado para todas as gestantes?
Não necessariamente. Ele é direcionado a gestações com fatores de risco ou sinais clínicos que exigem avaliação adicional do bem-estar fetal. Seu obstetra e o Dr. Leandro Valim avaliarão a necessidade conforme o seu caso.

2) O PBF substitui o Doppler?
Não. O PBF e o Doppler obstétrico são complementares. O Doppler é essencial para estudar a hemodinâmica materno-fetal; o PBF observa comportamentos fetais e o ambiente (líquido amniótico).

3) O PBF dói? Faz mal ao bebê?
É um exame indolor e seguro. Utiliza ultrassom, não radiação, e é realizado dentro de parâmetros internacionais de segurança.

4) Se o resultado for alterado, o parto é imediato?
Depende. A decisão considera idade gestacionalgravidade da alteraçãoDopplerbiometriacondição materna e recursos neonatais. O Dr. Leandro Valim explicará as opções e o racional de cada conduta.

5) Com que frequência devo repetir?
Em alto risco, semanal; em situações críticas, duas vezes por semana. A periodicidade é ajustada à evolução clínica.

Conclusão: decisão certa, no tempo certo

perfil biofísico fetal é peça-chave da vigilância pré-natal de alto risco e uma ferramenta valiosa para a tomada de decisão baseada em evidências. Ao integrar comportamento fetallíquido amniótico e Cardiotocografia, o PBF ajuda a responder a pergunta mais importante no final da gestação: o bebê está bem para continuar no útero ou é mais seguro nascer?

Na Clínica Origem de Medicina Fetal e DiagnósticaAv. Joaquim Duarte Moleirinho, 2124 – Sala 02 – Jardim Betty, Maringá – PR, CEP 87060-391, sob direção do Dr. Leandro Valim, você encontra estrutura, tecnologia e empatia para conduzir esse exame com excelência — sempre com foco em segurança, clareza e acolhimento.

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